O mercado financeiro brasileiro foi abalado por uma nova
crise política na penúltima semana de maio. Esse novo capítulo a crise trouxe
uma consequência importante ao desestabilizar a base do governo para a votação
das reformas. Logo, uma tentativa de retomada da agenda, por esse ou por outro
governo, parece dificilmente permitir que as reformas sejam votadas de forma
célere ou sem provocar uma discussão em novas bases dentro da sociedade.
Olhando para frente, o corte de 1,00% na taxa de juros que
acabou por ocorrer na virada do mês e, a indicação de que o próximo corte
deverá ser ainda menor mostram que tanto o ritmo de redução de juros, quanto o
nível final da taxa de juros, dependem de uma resolução dessa crise política
que ainda pode demorar. Ou seja, mesmo com uma atividade econômica muito fraca,
o investimento em prefixados ficou menos atraente.
Centro Universitário
Para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí
Curso de Ciências Econômicas
NUPESER - Núcleo de Pesquisa Socioeconômica Regional
Profº. M.e. Luiz
Alberto Neves – E-mail: seven@unidavi.edu.br
Pesquisa realizada por:
RIOCOR Invest Agente de Investimento