O Brasil parece ter entrado em uma trajetória na qual há
uma estratégia definida e passamos para o momento da execução.
A estratégia é trabalhar a sustentabilidade da dívida
pública no longo prazo, que traria benefícios de curto prazo na forma de maior
credibilidade do governo e congresso. Ancoraria expectativas de inflação,
liberaria os empresários para investir e os consumidores para gastar
Embora a esperança no futuro já tenha aparecido na forma de
recuperação dos índices de confiança do consumidor e do empresariado, a
situação atual de aumento dos pedidos de recuperação judicial das empresas e de
desemprego em alta mostra que, apesar da confiança ter voltado, a situação
corrente é bastante ruim.
Observamos também em outubro o primeiro corte de juros de
simbólicos 0.25%, o que mostra que o ajuste fiscal pode ajudar o banco central
a afrouxar a política monetária sem descumprir a meta de inflação e, no
processo, estimular o crescimento econômico que, ao fim e ao cabo, é o objetivo
final de todos.
No entanto, para completar essa jornada, ainda levaremos
algum tempo para que o crescimento econômico venha de forma sustentável e,
consequentemente, ativos mais sensíveis as condições de longo prazo como a
bolsa e juros reais longos continuem a melhorar e possam buscar patamares
inéditos.
Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI)
Curso de Ciências
Econômicas
Nupeser - Núcleo de
Pesquisa Socioeconômica Regional
Pesquisa realizada por: Riocor Invest - Agente de Investimento